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Miguel Cristóvão e Francisco Carvalho, campeões da categoria GT4 Bronze

“Um título muito suado tem outro sabor”





Miguel Cristóvão e Francisco Carvalho, no McLaren 570S GT4 da Araújo Competição, foram os “senhores” da categoria GT4 Bronze, tanto no Iberian Supercars Endurance como no Campeonato de Portugal de Velocidade (CPV).


Se Carvalho tinha sido campeão português em 2019, quando conduziu um Porsche GT4, já Cristóvão, ex-vencedor da classe GT4 Pro no GT4 South European Series em 2019, obteve o seu primeiro título português. “Ganhei agora o meu primeiro título no CPV, pois nunca tinha participado”, conta o piloto de Cascais, enquanto o seu colega acrescenta: “Vencer um campeonato muito suado, como foi este, tem outro sabor”.


Cristóvão gostou da experiência de conduzir o McLaren 570S GT4 no Iberian Supercars e no CPV, considerando: “O carro, além de ser muito bonito, é bastante interessante de conduzir, embora revelasse alguns problemas ao nível da fiabilidade que afetou a performance, mas no cômputo geral foi uma época agradável”. E um dos factos que mais o surpreendeu foi o equilíbrio de andamentos verificado ao longo da época, como fez questão de sublinhar: “Houve uma grande homogeneidade de andamentos, devido à introdução do BoP (equilíbrio de performance), mas é sempre complicado, quanto se investe mais num carro que devia ser mais rápido e vê-lo depois andar ao nível de um TCR ou ver outros de troféus rodarem junto dos GT4. É difícil e até estranho de justificar ou compreender, mas é o que é”.




Embora some êxitos em várias categorias e troféus, Miguel Cristóvão sagrou-se vencedor da categoria GT4 Bronze pela primeira vez no Iberian Supercars Endurance e do CPV, razão bastante para fazer da época um balanço positivo: “A meta era essa, vencer, conseguimos, mas esteve difícil, devido a vários azares e aos problemas de fiabilidade, mas, no fim, sentimos o dever cumprido e, claro, uma grande satisfação”.


Francisco Carvalho atribui o interesse e competitividade gerado em 2022 devido à junção na grelha dos GT4 com os TCR e os GTC: “Desde o final do PTCC que defendo que a melhor fórmula para um bom campeonato deveria ser esta e o resultado está à vista. São carros mais acessíveis e valores exequíveis para a realidade portuguesa. Estão lá os ingredientes todos para ser um êxito, como já foi esta época”.


Quanto a 2023, o piloto da Guarda já decidiu: “A ideia será repetir o CPV/Iberian Supercars Endurance com um carro GT4, mas espero que não surjam tantas contrariedades e que eu sofra menos para conquistar o título…”






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